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Vacina Tríplice Viral, proteção contra o sarampo

21 de agosto de 2019

Vacina Tríplice viral é a vacina atenuada, contendo vírus vivos do sarampo, da rubéola e da caxumba.

Indicação:

Crianças, adolescentes e adultos.

Contraindicação:

  • Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação.
  • A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral.

Esquemas de doses:

  • Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.
  • Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade.
  • Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.
  • Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses.
  • Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba e rubéola são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.
  • Na situação atual, está recomendada a imunização de crianças com idade entre 6 meses – 1 ano, residentes em salvador ou que irão se deslocar para a capital (com no mínimo 15 dias de antecedência); lembrando que esta dose não é considerada dose de calendário, sendo necessário a dose de 12 meses e 15 meses, conforme o PNI.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

  • Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
  • Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento.
  • Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após consolidação.
  • É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação. Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez.

Efeitos e eventos adversos:

  • As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo.
  • Febre alta (maior que 39,5⁰C), que surge de 5 a 12 dias após a vacinação, com 1 a 5 dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos vacinados.
  • Meningite, em geral benigna, pode ocorrer entre o 11º e o 32º dia após a vacinação. Um a cada 1 milhão a 2,5 milhões de vacinados com a primeira dose.
  • Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) foi descrita na proporção de um caso para 30 mil a 40 mil vacinados,
  • Dor articular ou artrite surge em 25% das mulheres após a puberdade, de um a vinte e um dia depois da vacinação.
  • Inflamação das glândulas parótidas ocorre em 0,7% a 2% dos vacinados, de dez a vinte e um dia após a vacinação.
  • A anafilaxia é muito rara e ocorre quase sempre nos primeiros 30 minutos depois de administrada a vacina. Nesse caso, contraindicam-se doses subsequentes.

Onde pode ser encontrada:

  • Nas Unidades Básicas de Saúde, duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos. Uma dose para adultos entre 30 e 49 anos.
  • Eventualmente, em caso de surtos, o Ministério da Saúde (MS) poderá realizar campanhas de vacinação para crianças a partir de 6 meses de vida. Esta dose “extra” não substitui as duas doses recomendadas no esquema de vacinação.

 


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