17 de novembro de 2024
Cerca de 8,2 milhões de pessoas foram diagnosticadas com tuberculose (TB) em todo o mundo em 2023, o número mais elevado desde que a Organização Mundial da Saúde iniciou a série histórica, em 1995. O resultado representa um aumento de 9,3% em relação aos 7,5 milhões de casos reportados em 2022.
As informações são do novo Relatório Global de Tuberculose da OMS, que compila os principais indicadores da doença. De acordo com a entidade, os novos casos identificados provavelmente incluem um grande número de pessoas que desenvolveram TB em anos anteriores, mas cujo diagnóstico e tratamento foram atrasados devido a perturbações nos cuidados de saúde causadas pela pandemia.
Embora a tuberculose seja prevenível e tratável, o levantamento indica que, no ano passado, a doença recuperou o posto de principal causa de morte por doença infecciosa no mundo, superando a covid-19. Ainda assim, o número de óbitos relacionados à doença caiu, passando de 1,32 milhão em 2022 para 1,25 milhão em 2023.
Uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. A transmissão ocorre diretamente de pessoa para pessoa ao falar, tossir e espirrar.
Os sintomas da tuberculose variam de pessoa para pessoa. Alguns podem não apresentar sinais visíveis, enquanto outros experienciam sintomas simples que muitas vezes são ignorados. Na maioria dos casos, os sintomas incluem:
A tuberculose é fortemente influenciada pelo sistema imunológico e pelos determinantes sociais, como pobreza e exclusão social.
Com a vacina BCG, disponível no SUS. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos de idade e protege contra as formas mais graves da doença.
O tratamento dura seis meses e é feito com antibióticos. Deve ser seguido rigorosamente para evitar complicações. Lembre-se: apenas profissionais de saúde habilitados podem diagnosticar e tratar.