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ICOM - Instituto Couto Maia

Residência de infectologia do ICOM está entre as cinco melhores do Brasil

18 de novembro de 2022

A residência médica de infectologia do ICOM completará 28 anos em 2023. Hoje, a especialização está entre as cinco melhores do país, segundo a plataforma Sanar. Reputação que vem atraindo médicos de outros estados do Brasil, como José Tardelly Tavares, da Paraíba, e Henrique Megali, de Minas Gerais. Ambos dizem que, além da tradição do Couto Maia como instituição dedicada por 169 anos às doenças infectocontagiosas, a atual estrutura do hospital e o corpo de preceptores também foram decisores em suas escolhas.

Os desafios da Covid-19

A médica infectologista Áurea Paste, coordenadora da residência, relata que estes últimos três anos foram desafiadores para o programa por causa da pandemia de Covid-19 e todas as mudanças que ela acarretou. Ao mesmo tempo que os residentes tiveram uma experiência única vivenciando o início e as diversas ondas da pandemia de Covid-19, também foi necessário garantir que tivessem uma formação completa com acesso a pacientes com outras doenças. “Vivenciar a pandemia de Covid-19 para os residentes foi algo inusitado, niguém vive uma pandemia a todo momento, foi algo muito engrandecedor sem dúvida”, diz Áurea.

A médica explica que o ICOM mantém parceria com alguns hospitais gerais para que os residentes tenham uma experiência mais rica e ampla na área de infectologia, uma vez que no ICOM todos os pacientes têm doenças infectocontagiosas. A pandemia trouxe dificuldades nesse processo porque impactou em todas as unidades de saúde do país.

Para solucionar essa lacuna, a residência foi transferida para o Hospital Otávio Mangabeira de 18 de dezembro de 2020 até dia 7 de julho 2021. Com o arrefecimento da Covid-19, outros hospitais gerais voltaram a receber os residentes do ICOM. Desse modo, os médicos puderam cumprir todo o programa da especialização.

Infectologia em destaque

Os residentes viram a especilidade que escolheram ganhar holofotes nesse período de pandemia. O médico José Tardelly diz que, de uma especialidade pouco falada no tempo que cursou a graduação, a infectologia passou a ter grande visibilidade e ele percebe que, com a maior mobilidade das pessoas pelo mundo, a destruição do meio ambiente e o uso indiscriminado de antibióticos, a infectologia deve se manter em destaque.

O residente Henrique Megali alerta que as bactérias multiresistentes não estarão mais restritas a ambientes hospitalares, mas presentes também na comunidade. Portanto, Henrique acredita que a infectologia manterá sua relevância nesse novo contexto.

A coordenadora Áurea Paste explica que a infectologia é uma especialidade de multiatividades. O médico pode atuar dentro do hospital, em consultório, em pesquisa científica, na área de vacinas e em ambulatórios especializados, o que dá ao profissional uma ampla gama de possibilidades.

Áurea chama a atenção ainda que “sendo o Couto Maia um hospital especializado em infectologia nós recebemos aqui as doenças endêmicas, epidêmicas e de surtos. Por exemplo, quando houve o surto de meningite, o Couto Maia era a referência para o tratamento da doença, o mesmo para  leptospirose e para as arboviroses Dengue, Chikungunya e Zika. Assim, o perfil dos pacientes do hospital também é um atrativo para quem decide se especilizar em infectologia”.

Residência em Infectologia do ICOM

Duração: 3 anos

Vagas: 5 residentes a cada ano

Organizado por: Comissão Estadual de Residência Médica. 

 

 


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