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ICOM - Instituto Couto Maia

Paciente com vírus raro internada no ICOM tem quadro estável

14 de fevereiro de 2023

 

Uma mulher de 41 anos está em tratamento após ser diagnosticada com o Vírus de Ilhéus, descoberto pela comunidade científica em 1947

Após testagem negativa das arboviroses mais conhecidas, como dengue, zika e chikungunya, a investigação na família do vírus chegou ao diagnóstico do vírus de ilhéus, associado ao principal sintoma, formação de um quadro de encefalite, infecção do sistema nervoso central, fator neurológico mais agravante.

“É um vírus raro e que não tem transmissão de um humano para outro, por isto, não há necessidade de isolamento e a paciente encontra-se em quadro estável em leito de enfermaria”, explica Verônica França, infectologista do Instituto Couto Maia. 

O que é o vírus de Ilhéus?

O Vírus Ilhéus (VILH) é um arbovírus capturado pela primeira vez no Brasil, no município de Ilhéus, em 1947. Os principais vetores de transmissão são os mosquitos Aedes e Psorophora, aquele que leva a doença de uma pessoa ou animal para outros, já os hospedeiros principais são as aves.

Em humanos, são casos mais raros, geralmente observados com quadro de encefalite, não produz viremia suficiente para a transmissão do vírus, a maioria dos casos são assintomáticos ou classificados como doença febril.

Como funciona o tratamento? 

A Dra. Verônica França, responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, explica que o tratamento nesses casos é de suporte e acompanhamento dos fatores de risco, já que não tem um remédio específico para combater este vírus.

“Como são poucos casos dessa doença em humanos registrados na literatura, ainda precisaremos de mais tempo para uma investigação mais profunda”, finalizou a infectologista. 

O primeiro caso foi confirmado no município de Simões Filho e a paciente foi transferida diretamente para o Instituto Couto Maia, referência em doenças infectocontagiosas na Bahia. 


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