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ICOM - Instituto Couto Maia

Na última década os casos de sífilis no Brasil aumentaram mais de 4 mil por cento

2 de dezembro de 2019

A população brasileira está vivendo uma epidemia de sífilis com taxas altas para todas as faixas etárias e regiões, com incidência maior no Sul do país. Quando não diagnosticada e tratada, a doença pode evoluir por estágios com diferentes consequências à saúde.

O Ministério da Saúde aponta aumento de 4.157% nos casos de sífilis no Brasil, entre 2010 e 2018. No ano passado, foram registrados mais de 246.000 casos entre sífilis adquirida, em gestantes e congênitas. 241 mortes foram decorrentes somente da sífilis congênita – quando é transmitida pela mãe para a bebê durante a gestação.

De 1° de outubro de 2018 a 31 de outubro de 2019, o Instituto Couto Maia realizou 2.261 testes de VDRL no líquor, tendo como resultado 28 casos positivos (reagentes), sendo eles 12 em recém-nascidos e 16 em adultos.

Durante o MOBAH – III Mostra Baiana de Prevenção, Testagem e Tratamento do HIV e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), a diretora médica do Instituto Couto Maia, Dra Ceuci Nunes, chamou a atenção para a importância do teste nas gestantes e tratamento da sua parceria.

“É importante que as gestantes façam o teste no pré-natal, pelo menos em 3 momentos: primeiro trimestre da gestação, terceiro trimestre e no momento do parto ou em casos de aborto. Quando diagnosticada a sífilis, é necessário investigar se o bebê já adquiriu a bactéria, para que seja feito o tratamento adequado para a mãe e esse bebê. Também é importante lembrar que não adianta tratar a mulher se seu companheiro(a) não se tratar também. Dessa forma a mulher vai readquirir a doença”, explica.

Em todas as unidades de saúde estão disponíveis testes rápidos de sífilis para qualquer pessoa de qualquer idade. Vale ressaltar que toda pessoa com uma IST deve realizar teste para demais doenças sexualmente transmissíveis.

Prevenção e tratamento

A sífilis e outras ISTs podem ser prevenidas por meio da prática de sexo protegido com uso de preservativos e diagnóstico precoce, através de testes disponíveis nas unidades de saúde ou exame de sangue. O tratamento deve ser realizado com orientação médica e específico para cada estágio da doença.

Doença pode ser sintomática ou assintomática

A sífilis é uma IST causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, transmitida pelo sexo desprotegido com o parceiro(a) infectado(a); por meio do uso de seringa e agulha contaminada; transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho na gestação e/ou parto.  A doença é manifestada de diferentes formas de acordo com o seu estágio, podendo ser sintomática ou assintomática.

estágios da sífilis


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