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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, uma bactéria que ataca os nervos periféricos, a pele, os olhos e as vias respiratórias. É importante esclarecer que não é uma doença altamente contagiosa. Ela é transmitida principalmente por meio de gotículas expelidas pelas vias respiratórias, mas é necessário um longo período de convivência contínua para que ocorra a infecção.
A hanseníase é conhecida pelos seus sintomas característicos: lesões na pele, perda de sensibilidade e inchaço nos nervos periféricos. A pessoa pode não perceber imediatamente, pois os sintomas costumam aparecer de forma gradual, incluindo áreas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, úlceras ou nódulos nas articulações e, em alguns casos, a dificuldade de movimentar as mãos e os pés devido ao comprometimento dos nervos. O diagnóstico da hanseníase é clínico e feito por meio de exames dermatoneurológicos.
Hanseníase tem cura?
A boa notícia é que a hanseníase tem cura. O tratamento adequado, com o uso de antibióticos como a Rifampicina, Clofazimina e Dapsona, pode levar à cura completa e impedir complicações graves. O tratamento é realizado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.
A adesão ao tratamento completo e regular é fundamental para a eliminação da bactéria do corpo. A maioria das pessoas tratadas fica curada após um período que pode variar entre seis meses a um ano, dependendo da forma clínica da doença. Porém, o tratamento precisa ser mantido até o fim, e o acompanhamento médico e da equipe multiprofissional é imprescindível para o controle da doença.
ICOM é referência no tratamento de hanseníase
O Instituto Couto Maia é referência no tratamento da hanseníase, possuindo uma equipe especializada no diagnóstico, manejo e acompanhamento de pacientes. O compromisso da instituição é proporcionar um atendimento humanizado, sempre prezando pela saúde integral do paciente e pelo seu bem-estar emocional, sabendo que a reabilitação física também pode incluir cuidados psicológicos devido ao impacto do estigma.
Muitas vezes, a falta de informações e o preconceito gerado pelo estigma fazem com que pessoas evitem buscar ajuda médica. Por isso, a importância do janeiro roxo para combater os mitos que envolvem a doença e promover a conscientização de que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, o indivíduo pode ter uma vida plenamente normal.