21 de janeiro de 2025
Embora a pandemia de COVID-19 tenha desacelerado consideravelmente, com uma significativa redução nos casos graves e hospitalizações, a doença ainda está presente no Brasil. Muitas pessoas estão utilizando de forma inadequada a ivermectina, uma medicação que não tem comprovação científica de eficácia contra do coronavírus.
Em 2024, o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) chama a atenção, com 78.739 casos notificados, muitos dos quais com resultado positivo para COVID-19, segundo a Fiocruz.
Embora a situação tenha melhorado, a doença continua representando um risco, especialmente para grupos mais vulneráveis, como pessoas com doenças crônicas, idosos, gestantes e crianças.
É importante desmistificar o uso de medicamentos para a COVID-19, e um dos mais discutidos é a ivermectina. Essa medicação, utilizada para o tratamento de doenças causadas por parasitas, como sarna e vermes, não possui comprovação científica de eficácia no tratamento ou prevenção do coronavírus.
Embora a ivermectina tenha mostrado atividade antiviral em alguns testes de laboratório, esses resultados não são aplicáveis ao tratamento em humanos. O uso da substância de forma inadequada pode causar sérios danos à saúde, incluindo dores no corpo, febre, falta de ar e até comprometimento do fígado.
O uso indiscriminado de medicamentos sem orientação médica pode agravar a situação, trazendo complicações que nem sempre podem ser revertidas.
A melhor forma de prevenção contra a COVID-19 segue sendo a vacinação, que tem se mostrado eficaz na proteção contra formas graves da doença, incluindo internações e óbitos. Para garantir sua saúde e a da sua família, é fundamental seguir as orientações médicas, evitar o uso de medicamentos sem prescrição e, sempre que possível, vacinar-se.
Portanto, mantenha-se informado e em conformidade com as orientações de profissionais de saúde. A luta contra o coronavírus continua e, com a vacinação e cuidados adequados, podemos reduzir ainda mais os riscos associados à doença.