12 de julho de 2021
Depois de 15 meses dedicados exclusivamente aos pacientes com Covid-19, o ICOM retoma o atendimento aos pacientes de infectologia geral. Uma UTI com 10 leitos e uma enfermaria com 28 leitos estão agora disponíveis para pacientes com outras doenças infectocontagiosas.
Esta evolução foi possível porque a demanda por leitos de Covid-19 sofreu uma queda. Hoje, 12 de julho, a ocupação destas unidades está em 55% na UTI e 61% na enfermaria.
Dois hospitais em um
Deixar de atender apenas pacientes com Covid-19 exigiu que o ICOM se organizasse, na verdade, como dois hospitais em um. As equipes assistenciais são separadas e os protocolos buscam garantir que não haja nenhuma contaminação cruzada entre as duas áreas (Covid e Não Covid). O hospital passa a ter duas entradas separadas para as unidades de emergência, uma para pacientes com Covid e outra para pacientes Não Covid.
Por segurança, está mantida a restrição de acompanhantes e visitas para todos os pacientes, mesmo aqueles que não estão nas alas Covid.
Com o retorno dos pacientes de infectologia geral, retornaram também os médicos residentes e preceptores que estavam trabalhando no Hospital Otávio Mangabeira e os pacientes que haviam sido transferidos para lá. Segundo a Diretora Geral do ICOM, a médica Ceuci Nunes, é possível que o atendimento a pacientes com outras doenças infecciosas não COVID seja ampliado, a depender da evolução da pandemia.
Além da internação em enfermaria e UTI, pacientes não Covid também estão com acesso ao CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais) para vacinação.