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ICOM - Instituto Couto Maia

ICOM realiza ações de sensibilização sobre a hanseníase no janeiro roxo

31 de janeiro de 2022

Identificou, tratou, curou. Este é o tema do janeiro roxo, mês dedicado à conscientização sobre a hanseníase. A ideia é chamar a atenção para a importância da detecção precoce da doença para, o quanto antes, iniciar o tratamento e alcançar a cura.

As unidades básicas de saúde são responsáveis pelo tratamento e acompanhamento dos portadores de hanseníase. Já o ICOM, como unidade de referência em hanseníase para a Bahia, atende aqueles pacientes que necessitem de diagnóstico diferencial, de esclarecimento de diagnóstico, de hospitalização em casos de reações ou outras intercorrências, de reabilitação e de cirurgia reparadora.

Como receber tratamento no ICOM?

Para que recebam a assistência da equipe multidisciplinar do ICOM os pacientes precisam ser encaminhados ao hospital com a ficha de referência preenchida pelo profissional da unidade de saúde onde ele faz o acompanhamento.

No ano passado, o ICOM fez 2700 consultas dermatológicas para acompanhamento de pacientes com hanseníase, no total entre todas as especialidades foram 5200 consultas médicas. Mesmo sendo um ano em que o atendimento foi reduzido por causa da pandemia de Covid-19.

A hanseníase é uma doença ainda muito presente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, por isso as campanhas de conscientização são tão importantes. Nesse janeiro roxo, a equipe do ambulatório realizou palestras de conscientização todos os dias para os pacientes e acompanhantes sobre a importância da continuidade do tratamento e as formas de contágio, esclarecendo dúvidas sobre essa doença ainda tão estigmatizada.

Formas de contágio e sintomas da hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica e infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen que atinge pele e nervos.

Como se transmite?

Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolve a doença. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem. Fatores ligados à genética humana fazem com que algumas pessoas sejam mais suscetíveis que outras a desenvolver a hanseníase. O período de incubação da doença é bastante longo, variando de três a cinco anos.

Os sintomas são:

  • sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades;
  • manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato;
  • áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor;
  • caroços e placas em qualquer local do corpo;
  • diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

Os locais mais comuns para o aparecimento da doença são a pele e os nervos superficiais da face, braços e pernas.

Em caso de suspeita, o paciente deve procurar o quanto antes uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. A hanseníase tem cura. Mas se não tratada na forma inicial pode evoluir e levar a incapacidades físicas e sequelas definitivas.


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