19 de janeiro de 2021
A vacinação contra Covid-19 dos profissionais do ICOM foi iniciada hoje, terça-feira, 19 de janeiro. O CRIE, Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais, é a unidade responsável por conduzir o processo no hospital. A vacinação começou logo após a primeira dose da CoronaVac ser aplicada na Bahia na enfermeira do ICOM Maria Angélica de Carvalho Sobrinha em cerimônia realizada no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce.
A primeira fase da vacinação é dedicada aos profissionais trabalhadores de saúde, em especial aqueles que atuam nas unidades de referência para o atendimento aos pacientes com Covid-19, como o Couto Maia, a idosos a partir dos 75 anos e a pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas).
O ICOM recebeu hoje 500 doses de vacinas entregues pelo município de Salvador, acompanhadas de uma equipe de vacinadores. A partir de amanhã, o CRIE do ICOM assume a tarefa de vacinar e está previsto o encaminhamento pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) das doses restantes para garantir a vacinação de todos os 1440 trabalhadores da unidade.
Deste modo, a coordenadora do CRIE enfermeira Grasielle Vieira acredita que em duas semanas, no máximo, todos profissionais do ICOM já terão recebido a primeira dose da vacina CoronaVac. Os profissionais que estiverem de plantão em cada dia farão uso da vacina em seus locais de trabalho ou nas dependências do CRIE.
A ordem de prioridade é a seguinte: inicialmente os profissionais das unidades assistenciais Pronto Atendimento, UTIs, Enfermarias, Central de Material de Esterilização (CME), em seguida as demais unidades assistenciais e depois os profissionais administrativos. A segunda dose deve ser aplicada entre 14 e 28 dias.
Para a Diretora Geral do ICOM, a médica infectologista Ceuci Nunes, hoje foi um dia de grande emoção “quando vi a imagem da nossa enfermeira Maria Angélica recebendo a primeira vacina aplicada na Bahia, senti uma alegria enorme. Até aqui temos vivido momentos muito estressantes com o risco permanente para os profissionais, que nunca esmoreceram diante da grande responsabilidade de cuidar dos pacientes. Somente a cobertura vacinal de ao menos 80% da população pode nos dar tranquilidade, mas já alcançar a imunização dos grupos prioritários salvará muitas vidas e trará um grande alívio para o sistema de saúde”.