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Herpes, a doença infecto-contagiosa destaque do momento.

18 de fevereiro de 2022

O assunto HERPES virou destaque nacional nos últimos dias e, quando um canal de grande audiência fala sobre doenças infecto-contagiosas, se abre uma oportunidade para alertar a população com informações reais e colaborar com a prevenção e busca pelo tratamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 80% da população adulta é portadora do vírus herpes simples e não tem conhecimento. Por vezes, o vírus da herpes fica adormecido no organismo, até que uma queda brusca de imunidade desencadeia o surgimento dos sintomas e das feridas tradicionalmente relacionadas à herpes.

 

O que é Herpes?

Herpes é um tipo de vírus que causa feridas e machucados no corpo, em áreas como os genitais e em outras regiões, podendo ser aliadas ou não a outros sintomas. Ao todo são 8 diferentes tipos de herpes, com vírus diferentes, que podem causar doenças em humanos.

O herpes-zóster, por exemplo, é um tipo de vírus que é popularmente conhecido como “cobreiro”, sendo que é ele o responsável por causar a catapora, doença em que o paciente apresenta febre e uma irritação na pele, com a presença de bolhas e de bastante coceira. Outros tipos de herpes são causados pelo vírus herpes simples, sendo que ele pode afetar diferentes áreas do corpo. É o caso da herpes na boca e a herpes labial, que podem evoluir em uma estomatite. Há também a herpes genital, a herpes vaginal e a herpes bucal. Se a mucosa entrar em contato com o vírus da herpes simples, essa doença pode acometer até mesmo a conjuntiva, causando herpes no olho.

 

Cada tipo de herpes causa sintomas diferentes

No caso da herpes no olho, os sintomas são bastante similares ao da conjuntivite, resultado ainda na formação de pequenas vesículas sob a pálpebra. A herpes labial engloba sintomas como vermelhidão, dor e bolhas nos lábios e na parte interna da boca. Já a herpes genital incluem pequenas bolhas com líquido na região da vulva, do pênis e do ânus, inclusive com vermelhidão e irritação da área, além de ardor e coceira.

Como se pega?

A transmissão entre as pessoas ocorre principalmente quando há o contato sem proteção nas lesões de herpes na pele, geralmente na fase de bolhas, pois quando só há crostas a transmissão tende a cessar. Depois da resolução do quadro, o vírus entra em latência e pode entrar em atividade de replicação e causar as manifestações em qualquer momento da vida.

Iniciar o quanto antes o tratamento é essencial

Não há vacina, nem medicamentos que eliminem o vírus do organismo em definitivo. O objetivo do tratamento é encurtar o tempo de manifestações da atividade herpética e evitar complicações, que são muito raras. Para isso é recomendado o uso de antivirais, de preferência via ingestão oral. Medicamentos como pomadas também são indicados, para aplicação na região afetada pela doença, evitando que novas bolhas e lesões cutâneas surjam no local.

“Descobri que meu filho tem herpes labial quando ele tinha 1 ano e 6 meses. Acredito que contraiu na creche. Sofri muito com esse diagnóstico e o do medo do preconceito. Hoje ele tem 11 anos e por 02 vezes desenvolveu as bolhinhas nos lábios. Ele Ainda não entende sobre a doença. Caso apareça agora na adolescência, irei explicar sobre os cuidados”, relata Aline Teixeira, mãe de Heitor.

Começar logo o tratamento é a melhor forma de enfrentar o preconceito com quem manifesta a doença, afinal sabemos que com o surgimento das lesões na boca, é muito comum que gere um desconforto no local e a baixa na autoestima. Porém, seguindo o tratamento adequado, é possível controlar o vírus, reduzindo tanto a duração das lesões quanto a frequência das crises, fazendo com que a pessoa consiga levar uma vida completamente normal. Entender isso ajuda a quebrar o preconceito que ainda existe em relação à doença.


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