PRONTO ATENDIMENTO 24H: 71 3103.7150

ICOM - Instituto Couto Maia

Febre oropouche: essa doença pode ser confundida com a DENGUE, mas não é

29 de janeiro de 2024

A Febre Oropuche preocupa o Estado do Amazonas, com aumento dos casos, já foram 223 notificações só nas duas primeiras semanas de janeiro.

Devido ao aumento expressivo de registros, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do estado emitiu um alerta epidemiológico. Segundo o órgão, não há registro de mortes, a febre oropouche causa sintomas muito parecidos com os da dengue e os da chikungunya e é uma arbovirose, ou seja, é transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, também conhecido como maruim.

Características da Febre Oropouche

A Febre Oropouche é transmitida por um mosquito específico, o Culicoides paraense, popularmente conhecido como maruim. Além disso, mosquitos do gênero Culex também podem atuar como vetores. No ciclo selvagem, animais primatas e o bicho-preguiça atuam como hospedeiros. Já na vida humana, o homem é o principal hospedeiro, sendo a picada do mosquito a forma de transmissão, e é importante ressaltar que o vírus não é transmitido de pessoa para pessoa.

O período de incubação do vírus varia de 4 a 8 dias, e os primeiros sinais da doença começam a se manifestar nesse período. Os sintomas são semelhantes aos da dengue, incluindo febre alta, dor de cabeça, dores nas articulações e calafrios.

Embora os sintomas costumem durar de 5 a 7 dias, a recuperação total do paciente pode levar semanas. O diagnóstico é feito por meio de um exame específico chamado PCR, que identifica o vírus no sangue. Até o momento, não existe vacina ou antiviral disponível para o tratamento da Febre Oropouche. O tratamento é realizado com medicamentos para aliviar os sintomas e hidratação.

Prevenção é a chave

Diante do aumento significativo de casos, a prevenção torna-se fundamental. Algumas medidas podem ser adotadas para evitar a propagação da doença:

  1. Uso de repelentes: utilize repelentes durante o dia e à noite para proteção contínua.
  2. Vestuário adequado: prefira roupas que cubram a pele, como camisas de manga longa e calças.
  3. Proteção em ambientes críticos: utilize telas e mosquiteiros em áreas com maior concentração de mosquitos.
  4. Eliminação de criadouros: reduza os possíveis locais de reprodução dos mosquitos, eliminando águas paradas e adotando medidas para evitar acúmulo de água.

A Febre Oropouche já totaliza 223 notificações apenas nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo a FVS. Apesar de não haver registros de mortes até o momento, a semelhança de sintomas com outras arboviroses, como a dengue e a chikungunya, destaca a importância da conscientização e da adoção de medidas preventivas para conter a propagação dessa doença preocupante. A população deve estar atenta e colaborar ativamente no combate ao mosquito transmissor, contribuindo para a preservação da saúde coletiva.


Mais Notícias