19 de abril de 2024
Até o momento, 80 casos da Febre Oropouche foram confirmados na Bahia, pela Secretária de Saúde do Estado (abril/2024). Com o aumento dos casos, a SESAB intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
A Febre Oropouche é uma arbovirose, doença transmitida por um mosquito, o Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. O homem é o principal hospedeiro, sendo a picada do mosquito a sua forma de transmissão. O vírus da febre oropouche não é transmitido de pessoa para pessoa.
O período de incubação do vírus é de 4 a 8 dias, quando surgem os primeiros sintomas, que são muito semelhantes com o de outra arbovirose muito conhecida, a dengue. Os sintomas são: febre alta, dor de cabeça, dores nas articulações e calafrios. Os sintomas costumam durar de 5 a 7 dias, mas a recuperação total do paciente pode levar semanas, dependendo de cada caso.
O diagnóstico da Febre Oropouche é feito por um exame específico chamado PCR, que identifica o vírus no sangue. O tratamento para a doença é realizado com medicamentos para aliviar os sintomas e muita hidratação.
Ainda não existe vacina ou antiviral disponível para esta arbovirose, por isso, o reforço é nas medidas de prevenção:
Ao todo foram confirmados 80 casos de Febre Oropouche na Bahia em residentes dos municípios de Amargosa (3), Camamu (1), Gandu (3), Ibirapitanga (1), Ituberá (1), Jaguaripe (1), Laje (14), Maragogipe (1), Mutuípe (2), Piraí do Norte (1), Presidente Tancredo Neves (9), Salvador (2), Santo Antônio de Jesus (4), Taperoá (4), Teolandia (23) e Valença (10).