26 de maio de 2023
Estudo sobre coinfecção por COVID-19 e malária, com participação dos pesquisadores do Instituto Couto Maia, é publicado na Revista Brasileira de Medicina Tropical
Em 2021, o Brasil registrou 139.211 casos de malária, predominantemente na Amazônia brasileira. No mesmo ano, uma região do sul da Bahia apresentou surto de malária pelo Plasmodium Vivax com mais de 58 casos registrados. Essa região nunca havia apresentado registro da doença anteriormente. Se acredita que o surto tenha iniciado após a visita de uma pessoa com malária, proveniente do norte do país.
Para provar essa tese, um grupo de especialistas estudou o caso com os relatos de coinfecção confirmada de malária grave com COVID-19 proveniente dessa região (e um outro caso provável), como explica a infectologista Veronica Rocha, “evidenciamos uma tempestade de citocinas, ou seja, uma grande “explosão” inflamatória, sugerindo (TALVEZ) a possibilidade de aumento de gravidade da malária em pacientes coinfectados com COVID-19”.
A médica, uma das pesquisadoras do estudo, ainda explica que as duas doenças têm manifestações clínicas muito semelhantes no início e podem não ser percebidas pela equipe de saúde nas áreas endêmicas/regiões em surto de malária, principalmente pelo desafio do diagnóstico diferencial de outras doenças febris em relação à Covid-19.
PESQUISA
O estudo de caso foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, sendo resultado da parceria do Instituto Couto Maia com pesquisadores da Fiocruz da Bahia, Fiocruz de Manaus e Instituto Nacional de Pesquisa em Manaus.
Para ver o material completo, clique aqui: https://sbmt.org.br/coinfeccao-por-malaria-e-covid-19-em-area-nao-endemica-para-malaria-no-brasil/