10 de novembro de 2023
Muita gente não sabe, mas o Instituto Couto Maia tem uma Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
A CIHDOTT é composta por equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos) e tem como objetivo organizar as rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes.
No ICOM, o grupo é composto por 16 participantes. Em caso de óbito na instituição, após avaliação da equipe médica sobre morte encefálica e possibilidade de doação de órgãos, a equipe da comissão realiza entrevista com a família para saber se há vontade expressa de doação.
Esta semana, houve no ICOM uma doação após morte encefálica confirmada. A paciente era do sexo feminino, 44 anos e a família concordou com a doação. Foram captados coração para valvas, córneas, rins e fígado.
Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos provenientes de um mesmo doador. Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.
Se você deseja ser doador de órgãos e tecidos, a primeira coisa a fazer é avisar a sua família sobre a sua vontade.
É importante falar para a sua família que deseja ser um doador de órgãos, para que após a sua morte, os familiares autorizem a doação dos órgãos e tecidos.
O processo de Doação/Transplantes é complexo e composto por uma série de etapas sequenciais que visam garantir a segurança e transparência do mesmo.
Após criteriosa etapa de exames e avaliações, preconizados pelo Conselho Federal de Medicina, através da resolução N.° 2173/2017, é efetuado o diagnóstico de morte encefálica. Confirmada a morte encefálica, os familiares são informados sobre o óbito do paciente e uma equipe especializada e treinada, presta apoio emocional à família e oferece a possibilidade de doação de órgãos e tecidos.
Com o consentimento familiar, procede-se a retirada dos órgãos e tecidos doados, realizada por equipes treinadas e habilitadas pelo Sistema Nacional de Transplantes / Ministério da Saúde.
Central Estadual de Transplantes (CET) é responsável pela distribuição dos órgãos e tecidos para transplantes entre os pacientes previamente inscritos, por meio de um programa informatizado do Ministério da Saúde (Sistema de Gerenciamento de Lista).