17 de maio de 2025
No Instituto Couto Maia, acreditamos que acolher é mais do que cuidar: é reconhecer a identidade de cada paciente. O nome social é um direito garantido, fundamental para assegurar respeito, dignidade e bem-estar às pessoas que não se identificam com o gênero designado no nascimento.
Garantir que o paciente seja chamado e tratado pelo nome com o qual se reconhece é um ato que vai muito além de uma formalidade. É um gesto de acolhimento que promove segurança, confiança e fortalece a relação entre o paciente e os profissionais de saúde.
Para que qualquer pessoa se engaje em cuidados preventivos, exames e tratamentos, é essencial que se sinta respeitada em sua identidade. Quando esse respeito acontece, o ambiente de cuidado se torna mais humano, seguro e eficaz.
Por outro lado, a falta desse reconhecimento pode gerar barreiras, afastando pacientes dos serviços de saúde e dificultando o acesso a tratamentos importantes. A discriminação e o constrangimento vividos por travestis, transexuais e transgêneros muitas vezes resultam na evasão do atendimento, com graves impactos para a saúde física e emocional.
O engajamento da equipe de saúde é essencial nesse processo: desde a recepção, com um atendimento acolhedor e sem constrangimentos, passando pelos profissionais administrativos, que asseguram o correto registro do nome social, até os médicos, enfermeiros e demais profissionais, que devem sempre tratar o paciente de forma respeitosa, reconhecendo sua identidade em todos os momentos do cuidado. A capacitação contínua da equipe é um dos pilares para garantir esse atendimento humanizado e livre de preconceitos.
Acolhemos cada paciente com empatia e dignidade, respeitando sua identidade e garantindo que o nome social seja sempre utilizado. Acreditamos que o cuidado humanizado começa com pequenas atitudes que transformam vidas. Respeitar o nome social é uma delas.