11 de dezembro de 2024
“Quando fui diagnosticado, eu não sabia que existia essa possibilidade de ser indetectável. Eu procurei cuidado imediato, mas na minha cabeça o tratamento para HIV ainda era antigo, a curto prazo e não dava certo.”
Essas são palavras de um paciente aqui do Instituto Couto Maia, que vive com HIV e está com carga viral indetectável, ou seja, intransmissível, para que possa ajudar a levar esta informação para mais pessoas. Para atingir esta condição, o paciente seguiu todas as orientações dadas pelos profissionais do ICOM e faz o tratamento adequado, indicado pelo médico infectologista, com medicamentos antirretrovirais fornecidos na farmácia da Unidade.
Mesmo tendo boas respostas à terapia, este paciente ainda enfrenta o estigma e preconceito. “Eu não conto para as pessoas que sou soropositivo. Falo que sofri um AVC isquêmico, o que não deixa de ser verdade, mas não digo a eles que tenho HIV”, confessa.
O paciente mora com seu companheiro, que o acompanha nas idas ao ICOM, ele tem filhos e leva uma vida normal. Tem expectativa de continuar o tratamento e que alcançar a cura, com a evolução das pesquisas sobre o HIV.
Para conquistar a condição de indetectável o paciente deve seguir o tratamento recomendado, e então manter a carga viral indetectável após o primeiro resultado do teste indetectável, sendo recomendado realizar o exame de carga viral a cada seis meses. Desta forma, o paciente com HIV, que segue o tratamento adequado, pode viver com o vírus e levar uma vida saudável, além de poder viver tanto tempo quanto uma pessoa que não possui o vírus.