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ICOM - Instituto Couto Maia

Novas terapêuticas para o HIV/AIDS têm menos efeitos colaterais e maior facilidade de uso

1 de dezembro de 2020

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, o ICOM (Instituto Couto Maia), a Sociedade Baiana de Infectologia e o CEDAP (Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa) da Secretaria de Saúde da Bahia promoveram a palestra “Avanços em Terapêutica e Prevenção da Infecção por HIV/AIDS” realizada pelo médico infectologista José Valdez Ramalho Madruga. Por causa dos cuidados com a pandemia de covid-19, um pequeno grupo participou da palestra no ICOM e os demais de modo virtual.

Valdez que é o investigador principal da Casa de Pesquisa do Centro de Referência e Treinamento de DST/Aids de São Paulo e coordenador do Comitê de HIV/AIDS da Sociedade Brasileira de Infectologia apresentou diversos estudos sobre novas medicações para tratamento e prevenção da doença.

Novos medicamentos

De acordo com o infectologista, as novas terapêuticas em desenvolvimento apresentam vantagens em relação às que são usadas atualmente. Algumas medicações são mais fáceis de administrar e causam menos efeitos colaterais, apesar de ainda não terem a aprovação final, já se mostram promissoras.

“Os medicamentos injetáveis de longa duração, como cabotegravir e rilpivirine, com aplicação intramuscular de 2 em 2 meses, não estão aprovados ainda, nem pelo FDA (agência americana), nem pela EMA (agência europeia). O lenacapavir, medicamento que tem aplicação subcutânea de 6/6 meses está em fase inicial de estudos. O TAF (tenofovir alafenamida) tem a mesma potência antiviral do TDF (tenofovir disoproxil fumarato) e com menor toxicidade renal e óssea, o que melhora a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Já os medicamentos de pílula única melhoram a adesão e qualidade de vida das pessoas; no Brasil temos apenas uma opção neste modelo, mas nos Estados Unidos e na Europa existem 13 diferentes pílulas única”, explica José Valdez sobre o estágio de evolução destes novos medicamentos.

Infectologista José Valdez Ramalho Madruga


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