25 de abril de 2025
Texto: Verônica Rocha, infectologista ICOM
A pandemia da COVID-19 afetou cerca de 40 milhões de brasileiros e resultou em aproximadamente 700 mil mortes. Apesar das perdas irreparáveis, o período também deixou contribuições importantes para o fortalecimento do sistema de saúde em diversas instituições.
No Instituto Couto Maia, por exemplo, houve uma significativa ampliação no número de leitos de terapia intensiva. Com essa expansão, a instituição passou a atender um número maior de pacientes que necessitam de cuidados intensivos, especialmente em casos de doenças infecciosas.
Outro avanço relevante foi a incorporação de tecnologias desenvolvidas para o enfrentamento da COVID-19 no diagnóstico de outras enfermidades. Equipamentos e metodologias criados para detectar o coronavírus hoje são utilizados para identificar doenças como meningite, infecções respiratórias virais e algumas infecções sexualmente transmissíveis. Muitas dessas condições, antes diagnosticadas apenas por exames diretos ou culturas — que nem sempre oferecem resultados conclusivos —, agora contam com testes mais avançados e eficazes.
É importante destacar que, ainda hoje, a instituição recebe pacientes internados com COVID-19. Por isso, os cuidados permanecem essenciais para a proteção de todos. A pandemia trouxe desafios, mas também impulsionou melhorias que continuam beneficiando o sistema de saúde brasileiro.