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ICOM - Instituto Couto Maia

Revista brasileira de controle de infecção hospitalar publica o artigo científico sobre a utilização de EPIs na pandemia, realizado pelos pesquisadores do ICOM

22 de julho de 2022

A revista brasileira de controle de infecção hospitalar publicou o artigo científico com
os resultados do estudo da eficácia da utilização de EPIs de corpo inteiro por
profissionais da linha de frente no combate ao SARS-CoV-2. O estudo foi realizado
pelo Instituto Couto Maia, referência em doenças infectocontagiosas no estado da
Bahia.

A transmissão hospitalar foi o catalisador na disseminação do vírus, que é
transmitido através de gotículas respiratórias, vias de contato e objetos manuseados
pela pessoa infectada. Desde o início da pandemia da Covid 19, em 2020, muitas
instituições de saúde utilizam o equipamento de proteção individual (EPI) de corpo
inteiro para os profissionais da linha de frente.

Métodos utilizados no estudo de EPIs

O estudo teve o objetivo de comparar a incidência de profissionais de saúde
infectados com o vírus e indicadores da qualidade do atendimento ao paciente em
dois modelos de atendimento de EPIs utilizados nas mesmas Unidades de Terapia
Intensiva (UTI), mas em diferentes períodos da pandemia de COVID-19. O exame
RT-PCR foi realizado a cada 15 dias.

O modelo A considerou o período do início da pandemia. O uso de EPI de corpo
inteiro nas unidades foi mantido por uma duração média de 4 a 6 horas, com troca
de luvas e higienização das mãos realizadas entre cada contato com o paciente. A
profissional de saúde usou EPI de corpo inteiro ao entrar em um quarto de paciente
de pacientes com COVID-19.

Já o modelo B, considerou o novo aumento dos casos de COVID-19 ao final de
2020. Dada a falta de evidências da transmissão do COVID-19 por meio de objetos
e a alta insatisfação dos profissionais de saúde com EPI de corpo inteiro por longas
horas, foi feita uma mudança para o uso de Máscaras N95 e touca. Outros EPIs,
como proteção facial, luvas e capas de manga longa foram vestidos somente antes
de prestar assistência direta ao paciente contaminado.

Eficácia da utilização de EPIs de corpo inteiro

Segundo a pesquisa realizada, levando em consideração as percepções dos
profissionais de saúde em relação aos dois modelos e os exames realizados com
frequência, a abordagem de EPI menos agressiva não levou a maiores riscos aos
profissionais de saúde e ainda pode ter ajudado a melhorar os resultados dos
pacientes e a qualidade do trabalho prestado pelos profissionais de saúde.

Profissionais do ICOM que participaram do estudo:

  • Betânia Mara de Freitas Nogueira
  • Carlos Eduardo Cerqueira Rolim
  • Ceuci Nunes
  • Euclimeire da Silva Neves
  • Gleide Daniela Lacerda Brito Pereira
  • Kamila Verena de Jesus Vitória
  • Maria Augusta Moreira Rebouças
  • Tiago Lôbo Pessoa
  • Verônica de França Diniz Rocha

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