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ICOM - Instituto Couto Maia

Programa de residência do ICOM é destaque em qualidade e formação de dezenas de profissionais

13 de janeiro de 2020

 Criado há 26 anos, na gestão do Dr José Tavares Neto, o Programa de Residência Médica do Instituto Couto Maia (ICOM) é voltado para a área de Infectologia, contemplando treinamento em doenças infecciosas e parasitárias e já formou mais de 100 profissionais. Com duração de três anos e carga horária de 60 horas semanais, o programa já formou dezenas de médicos e é referência nacional em sua especialidade. “Já formamos profissionais infectologistas de alto nível que ocupam cargos importantes nos serviços de saúde em Salvador, no interior e em outros estados. A qualidade do programa é reconhecida pela importância dos cargos ocupados e pelo desempenho dos profissionais aqui formados. Atualmente, a COREME está finalizando um instrumento para avaliação do programa pelos próprios residentes. Nosso intuito é melhorar cada vez mais”, afirma Áurea Angélica Paste, coordenadora da Comissão de Residência Médica (COREME).

O programa de residência do ICOM

Todo ano, são disponibilizadas cinco vagas para os médicos que prestam concurso de residência médica na Bahia, aplicado via Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM). “A residência em infectologia do ICOM é muito importante, é a segunda mais antiga na Bahia e cobre um papel fundamental na formação do infectologista. Hoje essa especialidade é necessária em todos os hospitais, assumindo papel vital nas comissões de controle de infecção hospitalar, interconsultas em infectologia, comissões de uso racional de antimicrobianos, assistência a vacinas, atendimento às infecções sexualmente transmissíveis e doenças infectocontagiosas de modo geral, além dos serviços de epidemiologia, em pesquisas entre outros. O infectologista é necessário em todo serviço de saúde”, ressalta Áurea.

“Mais que um ambiente de assistência, o instituto é um ambiente de aprendizado no qual aliamos formação técnica à humana. Isso enriquece nosso crescimento profissional e pessoal, pois entendemos que nossa atuação não se limita a prescrever remédios ou intervenções, mas gerar um impacto social positivo. E para isso é necessário compreender as relações humanas existentes nesse processo. Acredito que o programa de residência é o início de um aprendizado continuado que ocorrerá pelo resto da minha vida”, declara o residente do 1º ano Victor Porfírio.

Também residente do 1º ano, Marilia Pareja não fez faculdade em Salvador, mas veio para o Couto Maia por recomendação de colegas e não se arrepende da escolha. “Tem sido uma experiência muito enriquecedora, tanto na área da infectologia quanto da psicologia, psiquiatria, neurologia, entre outras. Aqui de fato podemos trabalhar de forma multidisciplinar com os pacientes e tenho aprendido muito com isso. Outro diferencial do instituto é que trabalhamos aqui com pacientes em situação de vulnerabilidade social e isso nos ensina a olhar o paciente como um todo, considerando os diversos aspectos de sua vida que vão além da doença. É uma assistência integral”, conclui.

Residentes visitantes no programa do ICOM 

Além deste programa, o instituto recebe também residentes das áreas de clínica médica, neurologia, programa de saúde da família e infectologia de outros serviços. Estes residentes costumam vir de diversos hospitais para um estágio de 30 dias, período em que participam de atividades no pronto atendimento, ambulatório e na enfermaria de internamento. Vale lembrar que todas essas atividades são voltadas para o atendimento de pacientes com doenças infectocontagiosas. “Para os residentes de outros serviços, essa experiência é importante porque o médico pode vivenciar o atendimento às doenças infecciosas sazonais, emergentes, reemergentes e endêmicas, ampliando seu conhecimento como profissional”, conclui Áurea.

Recentemente, foi encerrada mais uma turma de residentes visitantes e a experiência foi enriquecedora para os profissionais. A residente em clínica médica, Maíra Oliveira, que atuou na enfermaria, ambulatório e no pronto atendimento conta um pouco do que aprendeu. “As coisas que mais gostei foram as discussões clínicas durante as visitas. Também aprendi muito sobre infectologia geral e manejo do paciente com HIV, além das infecções oportunistas associadas a essa patologia. Com certeza foi um excelente aprendizado e muito proveitoso que fará a diferença na minha formação”, afirma.

Já para o residente Admilson Machado, “foi interessante retornar ao Couto Maia como médico, após ter vivenciado minha primeira anamnese como estudante na antiga sede do instituto. A curva de aprendizado foi proveitosa, existe um bom ambiente acadêmico no programa com preceptores que são referência em infectologia. Outro ponto positivo foi a atenção multiprofissional, algo que é de suma importância para atenção integral ao paciente”, relata.

 

 


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