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ICOM - Instituto Couto Maia

Instituto Couto Maia já atua exclusivamente para pacientes de coronavírus

24 de março de 2020

O Instituto Couto Maia (ICOM) já está atendendo exclusivamente aos pacientes com suspeita de estarem com o coronavírus. Na manhã desta segunda-feira (23), a unidade atendeu 20 pacientes suspeitos de coronavírus (Covid-19), nenhum ainda comprovado. Também desde esta segunda-feira (23), o Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF) está atendendo exclusivamente pacientes que necessitem de internação com diagnóstico positivo para o coronavírus. O próximo a integrar a rede será o Hospital Espanhol, que está recebendo as requalificações necessárias para a função.

Segundo a diretora-geral do ICOM, a médica-infectologista Ceuci Nunes, ao todo, a unidade dispõe de 120 leitos, mais doze de observação. “E todos agora são dedicados ao coronavírus. Nós fizemos várias modificações na unidade, para comportar esse atendimento. Fizemos modificação de fluxo de entrada e saída de pacientes, modificações na estrutura para instalar leitos de UTI”.

Ceuci Nunes informa que, dos 120 leitos disponíveis, 42 já estão equipados para servirem de UTI. “Mas este número será ampliado de acordo com as adequações das redes elétricas, de gases, e outras coisas que já estão sendo realizadas”. A diretora-geral destaca que o ICOM não é um hospital de portas abertas. “É importante as pessoas saberem que este é um hospital terciário, que a entrada aqui é feita através da regulação”. Ela também ressalta que, com as mudanças na rotina do ICOM, ninguém fica desassistido. “A maioria dos nossos pacientes que estava internada aqui foi para o hospital Otávio Mangabeira, mas há outras unidades da rede preparada para recebê-los”.

Dedicação exclusiva

Para Ceuci, é importante que haja hospitais dedicados exclusivamente ao coronavírus. “Como a gente viu, pela experiência internacional, o Covid-19 é muito transmissível e nós teremos um grande número de pessoas contaminadas. A maioria dessas pessoas, cerca de 80%, não ficará em estado grave e não vai precisar de ficar em respiradores. Mas muita gente vai precisar de leitos de UTI e isso pode levar a grandes problemas no sistema de saúde e é por isso que a gente dedicou esse hospital, assim como outros, ao coronavírus”. Ela também destaca que, como a transmissão é muito grande, e o ICOM era um hospital de doenças infecto-contagiosas, os pacientes de outros diagnósticos estão com a imunidade baixa e não podem ser expostos ao coronavírus.

Reprodução Sesab.

 

 


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