PRONTO ATENDIMENTO 24H: 71 3103.7150

ICOM - Instituto Couto Maia

Pesquisadores do ICOM participam da produção científica sobre a covid-19

18 de novembro de 2020

O volume de pesquisa e conhecimento científico relacionados à covid-19 produzidos, desde o início da pandemia há 8 meses, é inédito na história do mundo. O ICOM como hospital referência da Bahia na assistência aos pacientes com o novo coronavírus, participa neste momento de 34 projetos de pesquisa.

Entre os projetos com a participação do ICOM, 6 envolvem mais de uma instituição de saúde, são os projetos multicêntricos, e 13 são projetos conduzidos por profissionais do instituto e realizados inteiramente com os dados gerados no hospital.

São projetos com pesquisas em diversas áreas como: saúde coletiva, ciência biológicas, fármaco, engenharia e saúde pública. Há projetos que investigam novas possibilidades de tratamento para a Covid-19, pesquisa de teste para detecção de vírus e anticorpos na saliva, o que facilitaria a coleta do material para os exames e pesquisas do uso da BCG como terapia coadjuvante.  As principais entidades parceiras do ICOM nas pesquisas são a Fiocruz e a UFBA.

Como encaminhar um projeto de pesquisa?

Os passos para ter um projeto de pesquisa aceito no ICOM são os seguintes:

Vigilância em Saúde

Entre os projetos que o ICOM faz parte, há um de grande amplitude que envolve 9 instituições diferentes. O estudo pretende analisar os modelos e estratégias de vigilância em saúde da pandemia da covid-19. A data prevista para o final do estudo é daqui a dois anos. O foco é aprimorar a vigilância em saúde para que, em situações futuras, o sistema incorpore esse aprendizado e obtenha melhores resultados.

No estudo, serão analisados os modelos, estratégias e ações de vigilância em saúde em diferentes níveis de atenção, com o objetivo de reduzir a exposição ao risco de contaminação na população e em trabalhadores de saúde, a detecção precoce de casos e o encaminhamento em tempo adequado de pacientes para a assistência especializada e hospitalar.

Estudo multicêntrico

As instituições envolvidas no estudo são: Instituto de Saúde Coletiva-ISC/UFBA (Instituição Executora), Centro de Integração de Dados e Conhecimentos em Saúde/Instituto Gonçalo Moniz-Fiocruz/BA, Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz; Instituto de Medicina Social/Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Universidade Nova de Lisboa; Universidade Federal Rio Grande do Norte; Universidade de São Paulo (USP); Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e o Instituto Couto Maia (ICOM).

No ICOM a investigação vai avaliar a gestão de cuidados a pacientes com suspeita ou diagnóstico de covid-19, por meio de um estudo de coorte de casos de SRAG, (Síndrome Respiratória Aguda Grave) atendidos no Instituto Couto Maia, em Salvador. Serão fontes de informações: o prontuário dos pacientes e a visitação ao paciente no hospital e ao domicílio para entrevista de familiares e dos pacientes após a alta. Serão analisadas informações sobre quadro clínico, terapêutica realizada, presença de comorbidades, obesidade e vacinação neonatal de BCG, características sociodemográficas dos pacientes, duração da imunidade adquirida pela infecção (testes IgG contra o SARS-CoV2 aplicado nos pacientes no dia da alta, após dois meses, seis meses e um ano) e utilização de serviços hospitalares (tempo médio de permanência, uso de equipamentos de suporte à vida, proporção de curados, taxa de letalidade).

Estudo Solidarity da OMS

O ICOM também integra o estudo Solidarity lançado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em março deste ano, com o objetivo de avaliar a eficácia de diversos medicamentos no tratamento dos pacientes com covid-19. O estudo tem amplitude mundial e inclui vários hospitais do Brasil e do mundo. No Brasil o ensaio clínico é apoiado pelo Ministério da Saúde e coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz  Rio de Janeiro.

Legenda da foto:

Médica Tatiana Otero, coordenadora de Ensino e Pesquisa e a fisioterapeuta Silvia Prisco, integrantes da Comissão Local e Monitoramento do Fluxo de Pesquisa.

 

 


Mais Notícias