29 de março de 2021
A pandemia do novo coronavírus está alastrada em todo o país. Mas enquanto o Sars-Cov-2 ainda é um risco constante, há outras doenças que também despertam atenção entre elas a tuberculose, que apresenta algumas características semelhantes com a Covid-19.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 10 milhões de pessoas tiveram tuberculose em 2019. A incidência é de 130 casos novos por 100.000 pessoas. A doença ataca quase igualmente mulheres (44%) e homens (56%). O Brasil é o 16° país em número absoluto de casos, com incidência de 46 casos novos por 100.000 pessoas. Portanto as condições de qualidade de vida dessa população devem ser melhoradas.
Como a Covid-19 e a tuberculose são doenças infectocontagiosas com altas taxas de transmissão por vias aéreas, onde a convivência em espaços reduzidos e com menor salubridade favorecem a transmissão, é natural que essas duas doenças possam ter incidência concomitante. Como são dois patógenos agressivos, a presença de ambos pode agravar o quadro clínico do paciente.
Desse modo, um paciente que esteja com tuberculose em atividade e, em seguida, se infecte com a Covid-19, tem risco elevado de complicação e mortalidade.
Ainda são necessárias mais evidências científicas para se determinar o risco do coronavírus reativar ou deteriorar o curso da tuberculose, mas deve-se minimizar ao máximo a incidência de casos de Covid-19 para esses pacientes.
O tratamento da tuberculose deve seguir com regularidade, por no mínimo, seis meses, assim como as pessoas devem procurar uma unidade de saúde para investigação e controle da doença em casos de sintomas como: