20 de setembro de 2024
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como uma emergência de saúde internacional, em 14 de agosto deste ano, diversas fake news começaram a se espalhar pelas redes sociais, causando pânico e desinformação.
De acordo com especialistas, não existe nenhuma evidência científica que sugira uma relação entre a mpox e a vacinação contra a covid-19, ou qualquer outra vacina. É fundamental que a população entenda que a mpox é uma doença viral zoonótica, ou seja, transmitida de animais para humanos, e não tem qualquer ligação com vacinas.
A doença é causada pelo vírus MPXV, que pertence ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae, transmitida, principalmente, por contato direto com pessoas infectadas ou materiais contaminados, como roupas de cama, toalhas ou superfícies tocadas por alguém que esteja com o vírus.
Os sintomas mais comuns da mpox incluem:
Caso alguém apresente esses sinais, é essencial evitar o contato físico com outras pessoas e buscar uma unidade básica de saúde para receber orientações e cuidados médicos adequados.
Reforçamos que identificar os sintomas precocemente e adotar medidas de prevenção são essenciais para controlar a disseminação da mpox.
Outra confusão comum diz respeito à semelhança entre os sintomas da mpox e do herpes-zóster. No entanto, essas doenças são causadas por vírus completamente diferentes. O herpes-zóster é resultado da reativação do vírus da varicela zóster (VZV), o mesmo que causa a catapora. Já a mpox é provocada pelo orthopoxvirus da família Poxviridae, o mesmo grupo do vírus da varíola.
Embora ambas as doenças possam causar lesões na pele, os vírus pertencem a famílias distintas e possuem características morfológicas diferentes, o que significa que seus tamanhos, formas e estruturas internas são únicas. Essa diferenciação é evidenciada nos exames laboratoriais.
Com o avanço das redes sociais, o compartilhamento rápido e descontrolado de informações falsas sobre a mpox pode gerar medo e desinformação, dificultando os esforços de controle da doença. O Instituto Couto Maia reforça a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhar, principalmente em tempos de crise sanitária. Portanto, o apelo é para que todos confiem nas fontes oficiais, como o próprio Instituto Couto Maia, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde.