A vacina contra gripe (Influenza) já está disponível no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) do ICOM. A cada ano, é desenvolvida uma nova vacina voltada para combater os vírus que estejam em maior circulação. A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem o imunobiológico. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Norte, de acordo com determinação da Organização Mundial de Saúde.

As pessoas mais vulneráveis às complicações causadas pela influenza são o público prioritário para receber a vacina: crianças menores de 6 anos, gestantes, trabalhadores de saúde, povos indígenas, puérperas (mulheres até 45 após o parto), idosos (a partir dos 60 anos), professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional. A vacina reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.

Quem pode se vacinar no ICOM

O CRIE do ICOM possui mais de 20 mil pacientes cadastrados, para estes o programa de vacinação é contínuo e todos devem receber a vacina contra influenza. Pessoas que ainda não são cadastradas no ICOM também podem receber a vacina no CRIE, desde que apresentem um relatório do médico que as assiste e tenham indicação que se encaixe no público alvo do centro de referência que são:

• Portadores de HIV
• Pacientes hemato-oncológicos
• Pacientes transplantados
• Pacientes imunocomprometidos por doenças
• Pacientes em uso de corticoides
• Pacientes hematológicos, como os portadores de doença falcêmica.

O coordenador do CRIE, o infectologista Fábio Amorim esclarece que “nossos pacientes são muito fidelizados, temos uma relação bastante próxima. Uma vez que passem a fazer parte de nosso cadastro, provavelmente receberão assistência do CRIE por toda a vida. Normalmente, conseguimos realizar a vacinação de todo nosso público alvo ao longo do ano.”

Fábio Amorim alerta para que as pessoas tenham cuidado com a circulação, principalmente em redes sociais, de informações de fontes não científicas e duvidosas que divulgam que as vacinas causam autismo e outros problemas: “Todos os estudos científicos mostram que as vacinas trazem ganhos significativos na saúde da população e o Brasil tem um programa reconhecido em todo o mundo. Há pouco tempo, aqui na Bahia conseguimos controlar um surto de meningite antes que ele atingisse um número grande de pessoas, e isso foi conseguido graças a um programa rápido e eficaz de vacinação para o público mais vulnerável. Toda vacina pode provocar algum tipo de reação, isso é natural, mas é incontestável que os benefícios superam, em muito, qualquer desconforto que ela venha a provocar.”